quinta-feira, 21 de julho de 2011

Luísa Ducla Soares

Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939. Licenciou-se em Filologia Germânica e deu início à sua actividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista. Foi directora da revista de divulgação cultural "Vida" [1971/72] e colaboradora de diversos jornais e revistas. Estreou-se com um livro de poemas, "Contrato", em 1970. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação [1976/78]. Trabalhou desde 1979 até 2009 na Biblioteca Nacional. Aí organizou numerosas exposições, tendo sido assessora desta instituição e responsável pela Área de Informação Bibliográfica.

Luísa Ducla orienta-se preferencialmente para a literatura destinada a crianças e jovens, contando já, com mais de 100 obras publicadas. A diversidade temática, a vivacidade discursiva, o nonsense e o humor são factores que marcam a sua obra e destacam esta autora no panorama literário português para a infância. A autora está recomendada no Plano Nacional de Leitura, nomeadamente com a obra “Crime no Expresso do Tempo”.

Recusou, por motivos políticos, o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho que o Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo [geralmente conhecido pela sua designação abreviada de Secretariado Nacional de Informação ou SNI] pretendeu atribuir-lhe pelo livro "História da Papoila" em 1973. Recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro do biénio 1984-85 por "6 Histórias de Encantar" e foi galardoada com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra em 1996. Em 2004 foi seleccionada como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen.

A propósito do seu aniversário, a Biblioteca Municipal da Chamusca tem patente no átrio da entrada, uma exposição bibliográfica que poderá ser visitada até ao final de Julho.